Nanã é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado à mitologia iorubá quando esse povo nagô conquistou a região do Daomé e assimilou sua cultura. É a deusa das águas profundas e das regiões pantanosas.
É o Orixá que reconduz ao astral as almas dos que desencarnaram.
É a Deusa do reino da morte e sua guardiã.
É considerada uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou de uma explosão temperamental.
É associada com a lama e os pântanos.
Nanã ou Nhanã era a velha sereia que protegeu e acolheu Iemanjá no fundo dos mares.
Foi a primeira das esposas de Oxalá, com quem teve três filhos: Iroko, Obaluaiê e Oxumarê.
No Brasil , na umbanda, Nhanã é considerada a Mãe Velha e a avó de todos os Orixás.
É amável, conselheira, porém ciumenta. É a protetora dos namorados e dos problemas amorosos, das pessoas idosas, dos religiosos e dos ambientes onde pratique a caridade.
A ela deve ser dirigida a primeira saudação quando se entra no mar.
RESUMO
Domínio: mares profundos, fundo dos rios e lagos
Elementos: a lama do fundo dos mares, rios e lagos
Sincretismo: Sant’Ana
Cor: azul e branco; roxo
Insígnia: avental
Comida: galinha, axoxó, abarem, pipoca, inhame, milho branco
Bebida: vinhos de cereal, gin, genebra, whisky
Dia da Semana: terça-feira
Festa: 26 de julho
Saudação: Ê- salubá
Ervas: flor de manca (depurativo anti-sifilítico)
Nenhum comentário:
Postar um comentário